A campanha pelo WhatsApp

Tirei (eu, pessoalmente, não recebi de ninguém) esta foto hoje pela manhã.

É a tela do celular de um colega de trabalho, que foi adicionado à revelia em um grupo de apoio ao Haddad.

Ele, assim como vários outros que foram adicionados da mesma forma a este grupo, saíram. Vários, como ele me mostrou, saíram xingando, batendo a porta.

Três conclusões:

1) De fato, existem ações no WhatsApp para distribuir material de campanha. Esta é uma delas, agregar pessoas a grupos de interesse. Se colar, colou. Outra, que consigo imaginar mas nunca vi nem conheço pessoas que viram, é receber diretamente materiais de campanha de um número estranho, não cadastrado. Uma terceira, é receber coisas de amigos e repassar. Esta terceira, sinceramente, considero legítimo. Não vou desenvolver meu raciocínio aqui, pois vou elaborar mais em um post dedicado a este assunto.

2) A pessoa pode simplesmente sair do grupo. Questiono muito a efetividade desse tipo de ação. Se a pessoa não aderiu voluntariamente a um grupo, a chance de repassar materiais parece-me muito reduzida.

3) Last but not least, o spam veio da campanha do PT. Mas aqui o dinheiro pra financiar deve ter sido limpinho…

Conto do WhatsApp

Era uma vez um país onde todo mundo achava o PT um partido bacana. Era um tempo em que todos eram felizes.

Daí, uma onda gigante de notícias falsas veiculadas pelo Whatsapp enfeitiçou as pessoas durante a campanha eleitoral e criou um grande sentimento anti-PT.

Por isso, o PT perdeu a eleição, e todos viveram tristes para sempre.

Fim.

Sério?

Alguém realmente acredita que se existisse uma “tecnologia” que dependesse só de alguns poucos milhões de reais para influenciar a eleição, o PT já não estaria utilizando? Sério?

Ameaça à democracia

A coligação do PT é formada por 3 partidos: PT, PCdoB e PROS.

O presidente do PROS está foragido, com prisão decretada.

E estamos discutindo a ameaça do zapzap para a democracia.

Meu maior defeito

Haddad reconhecendo os erros do PT me faz lembrar aquelas entrevistas de emprego:

Entrevistador: qual o seu maior defeito?

Candidato: meu maior defeito é trabalhar muito, não consigo parar!

Imagine os radicais

Esse é Rui Costa, o governador do PT mais bem votado do Brasil. Ele prega o diálogo. Um ponto de união.

E começa sua entrevista chamando a oposição de golpista e colocando a crise no colo de quem votou o impeachment.

Esse é o moderado. Imagine os radicais.

História pregressa

Não conhecia essa história pregressa do Mario Sérgio Cortella, convidado para ser o ministro da educação do Haddad.

Sempre o achei um embuste, mas não sabia porque.

Agora eu sei.

A prepotência petista

“Por ter sistematicamente desrespeitado aqueles que não aceitaram sua busca por hegemonia, por ter jogado brasileiros contra brasileiros e por ter empobrecido a política por meio da corrupção e do populismo rasteiro, o PT colhe agora os frutos amargos – na forma de um repúdio generalizado ao partido em quase todo o País e da desmoralização de sua tentativa de vestir o figurino democrático, que nunca lhe caiu bem.”

Editorial dO Estado de São Paulo

O que aconteceu nos últimos 29 anos?

Em 1989, Brizola e Covas subiram no palanque de Lula contra Fernando Collor.

Em 2018, Ciro foi para a Europa e FHC mandou o PT para o inferno. E isso com um candidato bem menos radical como Haddad e contra um adversário como Jair Bolsonaro.

O que aconteceu nesses 29 anos?

Está aí uma boa matéria de reflexão para o PT.