4 fatos sobre desigualdade de renda

Texto tirado da página de Sergio Almeida.


4 fatos sobre desigualdade de renda:

1. Nem toda desigualdade existente é “injusta”.

2. O papel do Estado em melhorar a distribuição de renda pode envolver (ele) agir menos, e não mais — sobretudo no caso brasileiro.

3. Aumentar salário mínimo não necessariamente melhora distribuição de renda.

4. Reduzir desigualdade não significa necessariamente reduzir pobreza.

Boa análise

Da página do Sérgio Almeida.


Muitos analistas e comentaristas em geral estão empenhados em mostrar que Bolsonaro não será um governo liberal na economia.

A análise é válida e faz todo sentido — o histórico alinhamento dele com o PT em matérias econômicas fundamenta a desconfiança.

Mas há, talvez, duas coisas sendo ignoradas aqui:

PROBABILIDADE

1) a análise é relativa: mesmo que não seja a Thatcher tropical, há — pode-se argumentar — mais massa de probabilidade em políticas liberais/pró-mercado nele do que em um governo Lula/Haddad/PT.

O que vai se realizar de fato ninguém sabe; tem que esperar o começo do governo — há muita especulação motivada por torcida dos dois lados.

“PT NÃO”

2) a escolha é enormemente governada por um sentimento anti-PT (por razões já conhecidas): muitos que votam/votarão em Bolsonaro sabem que ele não vai ser uma Thatcher ou coisa do tipo; assim como detestam o discurso pró-torturador e outras tosquices que ele já disse — e são muitas.

Mas na régua moral do eleitor médio, ter um 5° governo petista depois de tudo é inaceitável — pelo menos essa é uma história que pode explicar ao menos parte da história dessas eleições.

POR QUE NÃO OS OUTROS? Restaria então entender por que boa parte do eleitorado não migrou para os candidatos não-petistas que existiam na corrida eleitoral.

Há pelo menos duas explicações (não-excludentes, claro):

Uma é a de que nenhum candidato foi anti-petista o suficiente para acomodar o desejo desse eleitor. Não como Bolsonaro foi.

Outra é a de que sair nas frente nas pesquisas de intenção de voto fez de Bolsonaro um “ponto focal” que coordenou a decisão de muitos eleitores cheios do sentimento anti-petista sobre em quem votar quando o candidato do PT foi oficializado e começou a subir nas pesquisas.

É esse sentimento anti-petista — engrossado pela estratégia política do PT de (a) ignorar os erros de política econômica que contribuíram para a recessão e (b) alcunhar de nazista/fascista os eleitores de seu adversário — que explicará boa parte do que acontecerá no próximo domingo.

O que comandará o voto

Boa análise de Sergio Almeida.


Muitos analistas e comentaristas em geral estão empenhados em mostrar que Bolsonaro não será um governo liberal na economia.

A análise é válida e faz todo sentido — o histórico alinhamento dele com o PT em matérias econômicas fundamenta a desconfiança.

Mas há, talvez, duas coisas sendo ignoradas aqui:

PROBABILIDADE

1) a análise é relativa: mesmo que não seja a Thatcher tropical, há — pode-se argumentar — mais massa de probabilidade em políticas liberais/pró-mercado nele do que em um governo Lula/Haddad/PT.

O que vai se realizar de fato ninguém sabe; tem que esperar o começo do governo — há muita especulação motivada por torcida dos dois lados.“PT NÃO”

2) a escolha é enormemente governada por um sentimento anti-PT (por razões já conhecidas):

muitos que votam/votarão em Bolsonaro sabem que ele não vai ser uma Thatcher ou coisa do tipo; assim como detestam o discurso pró-torturador e outras tosquices que ele já disse — e são muitas.

Mas na régua moral do eleitor médio, ter um 5° governo petista depois de tudo é inaceitável — pelo menos essa é uma história que pode explicar ao menos parte da história dessas eleições.

POR QUE NÃO OS OUTROS? Restaria então entender por que boa parte do eleitorado não migrou para os candidatos não-petistas que existiam na corrida eleitoral.

Há pelo menos duas explicações (não-excludentes, claro):

Uma é a de que nenhum candidato foi anti-petista o suficiente para acomodar o desejo desse eleitor. Não como Bolsonaro foi.

Outra é a de que sair nas frente nas pesquisas de intenção de voto fez de Bolsonaro um “ponto focal” que coordenou a decisão de muitos eleitores cheios do sentimento anti-petista sobre em quem votar quando o candidato do PT foi oficializado e começou a subir nas pesquisas.

É esse sentimento anti-petista — engrossado pela estratégia política do PT de (a) ignorar os erros de política econômica que contribuíram para a recessão e (b) alcunhar de nazista/fascista os eleitores de seu adversário — que explicará boa parte do que acontecerá no próximo domingo.

Políticas regressivas

Traduzindo para quem não está acostumado com o economês: “políticas regressivas” significa tirar dos pobres e dar para os ricos (texto extraído da página de Sergio Almeida).


Ciro tem se notabilizado por 4 ideias:

1. Tirar pessoas do SPC (usando bancos públicos);

2. Oferecer crédito subsidiado via BNDES;

3. Política industrial (incentivos p\ setores selecionados);

4. Regular UBER.

Difícil imaginar um conjunto mais distributivamente regressivo de políticas.