Um brasileiro

“Se o apartamento não é dele, por que ele viria aqui no condomínio? O que ele viria fazer aqui no prédio?”

José Afonso Pinheiro, zelador do Condomínio Solaris, é a versão 2016 do motorista Francisco Eriberto, que derrubou Collor, e do caseiro Francenildo, que derrubou Palloci.

Para quem não viveu esta época, Francisco Eriberto era motorista da secretária do Collor, e levava dinheiro de lá para cá.

Na CPI do Collor, o deputado Roberto Jefferson, na época pertencente à tropa de choque de Collor no Congresso, perguntou a Eriberto se ele estava fazendo aquela denúncia somente por patriotismo, insinuando que o motorista estaria recebendo dinheiro de alguém. Ficou para a história a sua antológica resposta: “E o senhor acha pouco?”

Os pobres, os trabalhadores, que esses populistas de todas as cores dizem representar, só querem trabalhar em paz, sem que alguém lhes roube em nome de uma utopia. Como disse o zelador do Condomínio Solaris, Josá Afonso Pinheiro, na entrevista à Veja, “o país precisa de pessoas honestas, com atitude e bom caráter.” É isso.

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