Cortando gastos inúteis

Talvez Bolsonaro estivesse se referindo a isto quando falou de “cortar gastos que não caiam na conta da população”. São R$5 bilhões/ano só na conta do Exército. Ou R$ 6 mil/mês por pensionista, na média.

Melhor destino para o meu dinheiro

Sempre pensei na Petrobras como uma empresa que poderia dar bom retorno para o acionista se fosse bem gerida. Dependeria apenas do governante de plantão.

Esta crise me fez abrir os olhos (ainda que tardiamente) e descobrir que não tem jeito da Petrobras ser bem gerida. Porque o problema não é o governante de plantão. O problema é o povo brasileiro.

Tenho participado de várias discussões com pessoas esclarecidas e inteligentes, que estão convencidas de que a Petrobras deveria servir os “interesses da nação”, no caso, subsidiar os combustíveis, nem que seja “temporariamente”. Afinal, nas palavras de Ciro Gomes, se não é pra isso que serve uma estatal, pra que serve então?

Assim, o problema não é o governo, mas a mentalidade do povo. A Petrobras nunca vai dar um retorno decente para o acionista em prazos mais longos, pois seu objetivo é ser uma “empresa estatal”.

Se é para ajudar o País, tenho destino melhor para o meu dinheiro. A Petrobras nunca mais vai ver um tostão meu.

Greve bem-sucedida

O sindicato de professores das escolas particulares diz que os professores vão cruzar os braços amanhã.

Bem, se a greve dos caminhoneiros continuar, não será a única categoria a ficar em casa.

E depois dirão que a greve foi um sucesso.

O poder de parar o País

Temer acaba de anunciar o fim do PIS/Cofins sobre o diesel.

Não consigo ser contra a redução de impostos.

Mas como a contrapartida NÃO SERÁ a redução de despesas, lamento informar que ALGUÉM vai subsidiar o diesel.

Provavelmente, alguém que não tenha o poder de parar o País.

Pesquisa espontânea

Conversa hoje com meu filho de 13 anos.

Filho: Pai, quem são os candidatos?

Eu (meio perdido, porque nem eu sei direito): de quem você se lembra?

Filho (pensando um pouco): hmmm, Bolsonaro e… um outro que não lembro o nome.

Eu: como é a cara dele?

Filho: hmmm, não lembro. O Lula não pode ser candidato né?

Eu: não, não pode. Quem mais?

Filho: só conheço o Bolsonaro mesmo.

Fim da conversa.

Moral da estória: a pesquisa espontânea em casa deu 100% Bolsonaro.