Privilégios – o nome do mal

Reproduzo abaixo comentário da amiga Liss de Silvio ao meu post sobre as “prerrogativas” da nossa nobreza. Um complemento perfeito, dado que as prerrogativas do funcionalismo público são a outra face da mesma moeda.

“Identificação total com seu artigo, como suele ocurrir.

Os privilégios dos que orbitam o Estado foram não apenas mantidos ao longo dos séculos (salvo uma ou outra aberração contraproducente) , como foram estendidos para cooptação da poderosa categoria dos barnabés.

Em que outro país listado entre os dez maiores PIBs, as filhas dos barnabés de alta nobreza ainda recebem pensão por morte do papis?

Só eu conheço umas quatro, sendo que uma delas, sexagenária, recebe duas.
Os cartórios, até há menos de 20 anos, eram hereditários, como as capitanias. Aliás, a pp existência dessas jabuticabas é inexplicável aos olhos da modernidade.

Os incontáveis penduricalhos que fermentam os holerites da barnabezada, os foros privilegiados, os direitos adquiridos, as centenas de dias de férias/ócio legalmente garantias para os aquinhoados da Ilha da Fantasia, as aposentadorias sequer imaginadas no mundo desenvolvido, as licenças – ah! As licenças!- com que são brindados e que a patuleia paga mas desconhece. Os convênios médicos ilimitados.

Bem, criou-se uma casta para a qual foram destinados todos os direitos e privilégios e nenhum dever (na prática). Ninguém mais mudará isso.”

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