Pare de se perguntar porque a China cresce 7% ao ano enquanto o Brasil cresce mal e mal 1%.
O lado certo
Imagine a seguinte situação: Aécio Neves, Michel Temer, Geraldo Alckmin, qualquer um desses, é condenado a 12 anos de prisão por corrupção em duas instâncias da justiça.
Aí, qualquer um desses sai pelo país fazendo caravana, e Maurício Macri ou Sebastian Piñera prestam seu apoio. Consegue imaginar?
Não, esta situação não ocorreria de maneira alguma. Sabe por que? Porque, ao contrário da esquerda, a direita não julga as pessoas pela causa que defendem. Se o cara se prova bandido, cai em desgraça.
Já para a esquerda, a única coisa que importa é a “causa”, o “lado”. Se você está do lado certo da história, tudo de que você é acusado não passa de conspiração das forças imperialistas contra as conquistas do povo. Sempre. Invariavelmente.
O povo, ah, o povo
Trecho da entrevista de Adolfo Pérez Esquivel, prêmio Nobel da paz, no Valor de hoje.
No primeiro parágrafo, defende a corrupção de quem faz “aportes para o povo”. No segundo parágrafo, ataca a corrupção daqueles que “se vendem ao capital”.
Esse é o marxismo no seu estado mais puro. Não existe a verdade, existe a revolução do proletariado, e tudo o que ajuda a revolução, mesmo que seja a corrupção, é válido.
Só falta combinar com o “proletariado”. No mesmo artigo, Esquivel se “surpreso” com a fraca reação popular ao impeachment e à condenação de Lula. O povo, ah, o povo…
A marca do fracasso
“Foi revelada ao mundo a falência de um regime comunista, incapaz de induzir os próprios cidadãos a permanecerem dentro de seu país”.
Palavras de Henry Kissinger, em sua monumental obra Diplomacia, a respeito do início da construção do muro de Berlim.
Muitos consideram a queda do muro de Berlim como o marco do fracasso do regime comunista. Nada mais equivocado. A verdadeira confissão desse fracasso foi a necessidade da construção do muro. Não consigo pensar em nada mais falido do que um regime que precisa enjaular seus próprios cidadãos.
É disso que se trata
Quando PT, PSOL, PC do B, Lula, Dilma, Boulos, Manuela e tudo o mais dizem que querem “restaurar a democracia” no país, não se engane, é disso que se trata.
Mais alguma ideia?
Gleisi Hoffman afirma que o PT “não vai aceitar com normalidade” a prisão de Lula. Ao mesmo tempo, descarta “insurreições” ou “grandes mobilizações”, provavelmente porque sabe que mobilizaria a meia dúzia dos mesmos gatos pingados de sempre. Mas diz que não vai aceitar “calmamente”.
Fiquei cá imaginando com meus botões o que Gleisi e o PT poderiam fazer para externar sua revolta, sem “insurreições” ou “grandes mobilizações”. Poderiam, talvez:
– Tirar as calças e pisar em cima
– Prender a respiração até ficar roxo
– Beliscar o coleguinha de partido
– Soltar fedidinho no STF
Mais alguma ideia?
Barbeiragem
Sai mais barato jogar US$ 150 milhões no lixo e começar do zero.
Acreditem: o desperdício de dinheiro em políticas megalomaníacas dos governos petistas é muito, mas muito maior, do que a roubalheira.
Infelizmente, desperdício de dinheiro público não é crime tipificado. Caso fosse, Lula e Dilma pegariam prisão perpétua.
Você tem duas vacas
Empresa brasileira
Você tem duas vacas.
Você reclama da concorrência chinesa.
O governo impõe tarifas de importação.
O BNDES empresta dinheiro a juros subsidiados para você tirar o leite.
Você vende o leite pelo dobro do preço que teria o leite chinês.
Você reclama do custo Brasil.
O início do fim
Foi há exatos 3 anos, no dia 08/03/2015, que ocorreu o primeiro panelaço contra Dilma. Era um domingo, e eu estava em uma festa de aniversário em um bairro coxinha enquanto a nossa inefável ex-presidenta entregava sua mensagem às mulheres em rede nacional. Não estávamos assistindo e fomos surpreendidos pela barulheira.
Pensei comigo: é o início do fim. E foi.
Pode isso, Arnaldo?
Essa história é absurda, ouve só.
A equipe de advogados da Eletrobrás vai levar para casa uma bolada de R$100 milhões porque intermediou o acordo entre a empresa e a Eletropaulo. Ou seja, vão faturar como se tivessem corrido o risco de ter uma empresa, mas mantendo o conforto de seus empregos em uma empresa estatal.
Pode isso, Arnaldo?