Já escrevi sobre o LeftBank aqui. Constituído com um capital de R$ 500 mil por dois empresários gaúchos e capitaneado pelo ex-presidente da Câmara, o petista Marco Maia, o Left Bank chega com a proposta de ser o banco dos “simpatizantes da esquerda”.
Fico aqui imaginando um “RightBank”. O RightBank ofereceria exatamente os mesmos serviços do LeftBank, só que para “simpatizantes da direita”. Bem, pelo menos, haveria alguma coerência, dado que quem se identifica com a direita não costuma demonizar o capitalismo. Talvez, por isso, um RightBank seja dispensável. O LeftBank vem preencher uma lacuna de mercado, atendendo esquerdistas com a consciência pesada, obrigados a consumir produtos do mais puro capitalismo no seu dia-a-dia. O LeftBank adiciona “propósito” ao cartão de crédito. Não deixa de ser uma sacada genial de marketing.
De tudo isso, o que mais me chama a atenção é o nome do banco, escrito no mais puro idioma do imperialismo estadunidense. Compreensível. Afinal, “Banco da Esquerda” seria um nome muito capiau para um banco que quer atrair a esquerda descolada, aquela que quer “mudar o mundo” a partir de seus iPhones.