Um banco de fomento pra chamar de meu

Este é Luiz Marinho, candidato a governador de São Paulo pelo PT.

Como todo bom petista, quer criar um banco público pra chamar de seu. Crédito subsidiado pelos impostos dos desdentados. Talvez a política mais regressiva que se possa pensar.

Não custa lembrar o tamanho dos esqueletos fiscais escondidos nesses bancos estaduais, e que ainda assombram, por exemplo, o Rio Grande do Sul. Aqui, nos livramos do Banespa e da Nossa Caixa, bancos bons para os seus funcionários e para eleger políticos populistas.

Mas acho que estou sendo injusto com os petistas. Não são somente estes que gostam de crédito subsidiado. Há muitas viúvas das políticas cepalinas também no PSDB, que não conseguem conceber uma economia onde o crédito seja uma mercadoria a ser fornecida pelo mercado de capitais. O Estado (sempre ele!) sabe melhor onde investir.

Se a maior recessão da história, mesmo com 10% do PIB comprometido em créditos subsidiados pelo BNDES, não foi suficiente para convencer da ineficácia dessas políticas, então acho que o caso está perdido mesmo.

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