Energia “limpa”: por que não?

  • Clima estabilizado
  • Empregos bem remunerados
  • Crescimento da economia
  • Futuro de nossos filhos garantido

Não consigo entender porque, diante de tantas e numerosas vantagens, descritas pelos ativistas no New York Times, os governos não fazem a transição para a energia limpa. O céu está logo ali na esquina.

Talvez porque não passe de papo de vendedor. Se você entra em uma loja, o vendedor vai lhe apresentar somente as vantagens do produto. Claro, ele quer vender. As desvantagens ficam para você descobrir depois.

Então, qual a grande desvantagem da chamada “energia limpa”? A falta de confiabilidade no fornecimento.

Estamos no Brasil vivendo uma grande estiagem. À falta de água, soma-se o fato de que Belo Monte foi construída sem reservatório, justamente para preservar o meio-ambiente local, o que torna o fornecimento ainda mais dependente das chuvas. Qual a solução?Depois da crise de energia de 2001, o país investiu em termoelétricas movidas a óleo e, mais recentemente, a gás. Também investiu em eólicas e energia solar, mas estas fontes sofrem também de intermitência. Ou seja, para garantir confiabilidade ao sistema, as termoelétricas são essenciais. E, como sabemos, elas soltam gases de efeito estufa.

Os combustíveis fósseis libertaram a humanidade. Uma fonte barata, abundante e confiável de produção de energia permitiu a mobilidade praticamente irrestrita ao viabilizar automóveis e aviões, além de finalmente tornar o ser humano livre das condições climáticas, aquecendo no inverno e refrigerando no verão. As populações dos países desenvolvidos, que são os grandes produtores de gás de efeito estufa, estão acostumados há gerações com esses confortos. Estariam dispostos a abrir mão?

Claro que a tecnologia vai evoluir e teremos fontes alternativas de energia confiáveis e baratas. Quando isso acontecer, não será necessário que os governos coloquem metas de redução de emissões.

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